6 tradições gastronómicas na cozinha da Avó Maria

A minha infância está muito ligada à gastronomia. Tenho grandes memórias de “comida de conforto”. Daquela que enche a alma e aquece o coração ❤️

Assim, partilho convosco algumas das mais interessantes que me levam a reviver os tempos passados na cozinha da Avó Maria:

1.Arroz de legumes: até agora nunca mais comi nenhum igual! Tinha um sabor tão especial e diferente do “habitual”;

2.Bolo de bolacha: não é dos meus doces de eleição, mas o da minha avó era único. Não sabia a café (não gosto de café!), nem era muito amanteigado (como, por vezes, acontece), era o equilíbrio perfeito numa sobremesa. No topo trazia raspas de chocolate de várias cores;

3.“Coisitos” como a Avó Maria lhes chamava: uma espécie de bolinhos de bacalhau, mas com outro formato e com muito mais sabor que os “normais”;

4.Costeletas de borrego: tão saborosas e viciantes! Vinham (quase) sempre acompanhadas de batata frita caseira às rodelas, ovo mexido e alguma (pouca) salada;

5.Pudim “O chinês”: no final da refeição, principalmente ao fim-de-semana, havia sempre uma sobremesa. O pudim era uma das que fazia as “delícias” lá de casa;

6.Rissóis: levavam um dia inteiro a fazer, mas tinham um sabor como nunca senti igual. Recordo-me de, durante a manhã ajudar a minha avó a fazer a massa e de tarde tratávamos do recheio. Gostava de comer a massa crua e de provar o recheio antes de ir refogar.

 

Quais eram as vossas comidas de eleição na infância? Ainda se lembram?

Contem-me tudo nos comentários.

Passado (quase) 3 anos, andei de autocarro…

E foi tão estranho! A última vez que andei de autocarro foi uns dias antes de entrarmos em pandemia… Nessa altura, eram raros os dias em que não o fazia. Ia de autocarro para todo o lado. Tinha (e tenho!) carro, mas percebi que conseguia poupar algum dinheiro ao andar de transportes públicos. E fi-lo por isso. É certo que demorava (e demoro) o dobro do tempo, é verdade, mas nem tudo é mau…

Pois é, e passado 3 anos voltei a andar de autocarro. E foi esquisito! Já não me lembrava do “abafado” e do mau cheiro nos transportes públicos, dos bancos rasgados, das multidões a querer entrar rapidamente para se sentarem, do carregar no botão para sair, dos apitos e das correrias dos motoristas, do passar o passe na máquina.

Pequenas coisas que faziam parte do meu dia-a-dia anteriormente e que acabaram completamente de um dia para o outro. Apesar de tudo, foi bom voltar à “normalidade” dos autocarros. 

Ouvir música… até à exaustão

Gosto muito de música, principalmente da que passa na Rádio (Comercial). Também gosto de música brasileira e pimba.

Um facto interessante sobre este tema… Quando surge uma nova música na minha playlist e da qual sou mega fã, o que acontece? Oiço-a até à exaustão. Ou melhor, até me fartar. No carro (mais do que 2/3 vezes) ou em casa ( n vezes).

É claro que chega uma altura em que fico fartinha dela. E aí, pronto. Já não oiço mais ou oiço poucas vezes. Estranho, não é? Não sei porque faço isto, mas faço.

E vocês, também fazem o mesmo ou sou eu que sou doida?

Uma Viagem de Sonho…

Foi no início do mês de junho que fiz uma das viagens mais especiais (e longas) da minha vida. Durou cerca de 12/13h (com uma escala pelo meio) e foi inesquecível. O destino já há muito que estava escolhido: Tailândia, um país bonito, barato e totalmente diferente de Portugal.

Estive duas semanas e consegui visitar os pontos principais deste País: Bangkok, Chiang Mai, Chiang Rai, Puket e as ilhas Phi Phi.

Se tivesse que o fazer, não conseguia descrever esta Viagem em uma ou duas folhas. Porque não consigo explicar o que senti. Só quem lá vai é que consegue dizer o que se sente. É realmente incrível.

No entanto, vou tentar contar o que lá vivi nos dias em lá estive:

1. Bangkok: parece Lisboa, mas com o dobro da dimensão. A capital é muito confusa, tem muita gente na rua e no trânsito. Não existem capacetes de proteção para as motas e as passadeiras são pouco visíveis. Quando está verde, temos que olhar para os dois lados dez vezes e passar a rua a correr. Apesar disso, é um lugar muito bonito e quente (nesta altura do ano estavam mais de 30ºC mesmo de noite). Os prédios são muito altos, há comida de rua e um incrível mercado flutuante onde as pessoas são “puxadas” nos barcos para comprarem pequenas lembranças de Bangkok. A população é muito simpática (apesar de não falar nada inglês. Falamos por gestos e todos se percebem!). Comem muito arroz branco (até os gelados têm) e muito sumo de melancia. Também gostam de picante e não ligam aos doces. Dão muita importância aos budas e, apesar de terem pouco dinheiro, o que “investem” é nas suas crenças/religião.

2. Chiang Rai: um lugar mais “antigo”, onde as pessoas vivem apenas de tudo o que a agricultura lhes dá. É mesmo uma lição de vida passar por aquelas cabanas e perceber que as pessoas são felizes com muito pouco.

3. Chiang Mai: totalmente o oposto de Chiang Rai. Um sítio mais “rico” que o anterior. Os templos são do mais bonito que já vi, muito trabalhados e “fora da caixa”. A comida é um pouco picante, mas muito boa. As danças típicas de lá também são muito interessantes, assim como as massagens. O ponto mais alto de toda a viagem: dar comida e tomar banho com os elefantes. Uma experiência enriquecedora que espero voltar a repetir. Foi mesmo muito bom!

4. Phuket e ilhas Phi Phi: das praias mais lindas e quentes onde já estive. Parecem retiradas de um postal. As águas são muito límpidas e fazem-me lembrar as Maldivas (um lugar onde, por sinal, nunca estive).

 

Resumidamente, foi esta uma das viagens dos meus sonhos. A terra dos sorrisos. Se querem sorrir tanto como eu (quando lá estive e quando voltei!) e se tiverem oportunidade de ir, vão. Vale mesmo a pena! 😉

 

Deixo-vos com algumas fotografias que creio que vão gostar!

Conhecem a Tailândia? Gostavam de lá ir?