Desde março que, em
Portugal, o tema principal de todas as conversas é o COVID-19. Ao início
parecia não ser nada de grave. “Uma gripe normal” diziam uns. “Um
problema que passava rápido”, diziam outros.
O que é certo é que,
estamos em julho, e facilmente concluímos que estávamos totalmente enganados.
Não se tratava nem de uma “gripe normal”, nem de “um problema com
solução rápida”. Muito pelo contrário. Trata-se de uma doença contagiosa
que só terá solução com a implementação de uma vacina e/ou com a descoberta de
medicação para a combater.
Creio que, mesmo
depois de ultrapassada esta doença, muita coisa vai mudar, quer em termos
positivos, quer negativos. Se não vejamos:
1.Os
afetos serão muito mais valorizados.
O abraço e o beijo já estarão cada vez mais presentes no dia-a-dia das famílias
(e ainda bem!);
2.A saúde estará sempre em primeiro
lugar. Sem saúde
“não se faz nada”;
3.A
preocupação com os outros (e com a sua saúde!) será uma constante, assim como o
medo do que virá amanhã;
4. Os
projetos futuros serão mais medidos, ou
seja, começamos a dar mais valor ao presente, às coisas boas da vida;
5.O desemprego irá, inevitavelmente,
crescer. Esperemos
que esta realidade mude o quanto antes;
6.A economia do País estará em crise;
7. “Andar de máscara no dia-a-dia” vai
ser considerado “normal”.
Já estamos tão habituados a usá-la, que nem vamos estranhar o seu uso
constante;
8.Muitos negócios já não vão “voltar ao
antigamente”.
O que quero fazer quando esta
situação terminar?
1.
Abraçar
os “meus” e dizer-lhes, mais uma vez, o quanto gosto deles;
2.
Visitar
a restante família;
3.
Ir
jantar fora sem qualquer preocupação;
4.
Ir
ao cinema e “devorar” um belo balde de pipocas;
5.
Fazer
jantaradas com as minhas pessoas-luz;
6.
Dar
um (ou mais!) passeio à beira-mar;
7.
Ver
alguns espetáculos que estavam agendados e, foram adiados;
8.
Fazer
voluntariado (já tenho tantas saudades das crianças!);
9.
Acampar;
10.
Comemorar
a vida.
E
vocês, o que querem fazer assim que esta situação termine?