29 de maio de 2021

Por trás dos livros #4

Estamos num mês especial, por isso, esta rubrica também é bastante especial! Desta vez, não entrevisto, mas sou entrevistada. E por quem? Por uma das pessoas que mais me inspira. Não só na literatura como na vida: a minha mãe.

Assim sendo, destaco as questões e as respetivas respostas às mesmas:

1.Lembro-me que quando eras criança se te ofereciam um livro não apreciavas mesmo nada. O que te fez mudar?

Creio que foi na adolescência que se deu o “clique”. Antes dessa altura, nunca tinha lido uma boa obra, por isso, achava que eram “todas iguais”, ou seja, uma grande seca! Estava enganada. Comecei por ler obras de escritores portugueses e gostei porque me identificava com aquilo que lia. Porque achava que fazia sentido. E acho que foi a partir daí que a literatura começou a fazer parte da minha vida e ainda bem!

2.Recordas o título do livro que marcou a tua viragem relativamente à leitura?

Não, não me recordo. Sou tão esquecida que não tenho ideia de qual terá sido a obra em causa!

3.Qual o género literário que preferes? E porquê?

Adoro romances e biografias. Os primeiros porque eu sou uma romântica por natureza e “transbordo” de felicidade quando as personagens se apaixonam. No entanto, gosto de romances pouco óbvios. Não gosto daqueles que desde que lemos a primeira página já sabemos como termina. As segundas porque são verídicas e gosto de conhecer as histórias reais de cada pessoa.  

4.Porque gostas de ler? O que sentes quando lês um livro que consideras bom?

“Ler é viajar sem sair do lugar”. E, com o confinamento, foi muito bom poder “viajar”! Gosto de ler porque vivo, na primeira pessoa, as histórias e as experiências de cada pessoa/personagem. Gosto de aprender com aquilo que leio e, quando tenho a “sorte” de ler um bom livro consigo fazer isso mesmo. Por isso, só posso ficar bastante contente!

5.Alguma vez te aconteceu desejar que o livro que estás a ler não acabe? Recordas algum desses momentos?

Sim já me aconteceu algumas vezes. A mais recente foi com a obra de Isabel Allende “Mulheres da minha alma”. É uma espécie de biografia que conta as histórias mais pertinentes da vida desta escritora. É tão interessante que se lê num ápice. Gostava que não tivesse acabado.


28 de maio de 2021

Marta e… a memória de infância

Uma das memórias mais bonitas que tenho de infância é da comida (boa) que a minha avó fazia diariamente. Assim que chegava da escola e entrava em casa para almoçar, os meus olhos brilhavam e o meu sorriso teimava em não desaparecer: a minha avó tinha feito a minha comida preferida: ovo mexido com costeletas de borrego, batata frita e alguma (pouca!) salada. A sopa existia, mas geralmente, ficava tão cheia com o segundo prato que já não conseguia ir ao primeiro (era esperta!).

Recordo-me que o cheirinho se alastrava a toda a casa. E que maravilhoso que era. Lembro-me também que, ao fim de semana, havia sempre algum doce ao almoço. Pudim, farófias, gelatina ou bolo de bolacha. Eram as opções mais habituais. Para mim, qualquer um era bem-vindo. No que respeita às sobremesas, era (sou!) pouco esquisita.

Lembro-me ainda que a minha avó se orientava por um livro de receitas “O Mestre Cozinheiro” sempre que queria inovar na cozinha. Essa obra está na minha estante e já foi usada algumas vezes. No entanto, confesso que, apesar de seguir a receita à letra, a comida da avó tinha outro sabor e esse é inimitável.

Quais são as vossas principais memórias de infância?

ass

27 de maio de 2021

Ideia gulosa #13

Como podem ler pelo título desta publicação, a ideia doce que vos trago hoje está carregadinha de açúcar. No entanto, de vez em quando, não faz mal à saúde. Assim, decidi “presentear-vos” com um lanche que lembra o Verão e os dias de calor: crepe com bola de gelado.

A ter opção de escolha, opto sempre por um crepe simples (sem açúcar ou canela!) e uma bola de gelado stracciatella. Os bocadinhos de chocolate fazem a diferença e são tão bons. Se não vejam a imagem abaixo e digam se tenho ou não razão:

Também são apreciadores de crepes? Com ou sem bola de gelado?

ass 

26 de maio de 2021

Se pudesse… o que passava a vida a comer?

Existem alimentos que nos viciam e que nos dão vontade de comer mais e mais! Por isso hoje selecionei oito que não me importava nada de ingerir todos os dias. Vamos conhecê-los?

- Melancia. A minha fruta preferida. Quando existe no mercado, são raros os dias em que não como;

- Batata doce. Adoro, adoro, adoro! Assada, frita ou cozida. “Marcha” sempre;

- Amendoins, principalmente, os que estão bem condimentados;

- Cogumelos frescos. São raras as semanas em que não como;

- Morcelas de arroz. Faz mal, mas de vez em quando, sabe tão bem;

- Queijo fresco. Como todos os dias e sou mega fã!

- Manga. Então se for docinha, melhor;

- Morangos. Gosto tanto!

 

O que passavam a vida a comer, se pudessem?