Como foram as minhas praxes académicas?

Decorria o ano de 2011 quando entrei na Universidade de Coimbra, uma das mais prestigiadas do mundo e a mais antiga do país. Estava nervosa e não sabia o que esperar. Afinal, estava num ambiente diferente e não conhecia ninguém do meu curso. Todos me pareciam simpáticos e prestáveis. Sociáveis e com grande sentido de humor (o que é ótimo!).

Como sabem, a primeira semana académica é dedicada às praxes, aqueles momentos (positivos e feitos com respeito, pelo menos no meu caso!) em que fazemos jogos e ficamos a conhecer não só os restantes “caloiros”, como também, os “doutores” daquele curso.

Por experiência só tenho bem a dizer das minhas praxes da altura. Fazíamos jogos divertidos, convivíamos, cantávamos, conhecíamos a cidade e, essencialmente, brincávamos e descontraíamos quando “estávamos libertos” da praxe.

Assim sendo, no dia de hoje decidi partilhar, com vocês, algumas das praxes que me marcaram de forma positiva:

1. As canções. Apesar das “asneirolas” pelo meio, as canções que fazíamos eram bem divertidas e alegres;

2. A “filinha pirilau”, em que essencialmente, tínhamos que andar em fila com as mãos entrelaçadas uns nos outros. Era divertido porque convivíamos bastante;

3. As frases típicas da praxe que éramos “obrigados” a gritar caso nos começássemos a rir. Quando uma pessoa se ria, a outra também se ria e acabava por ter graça;

4. As refeições também me marcaram, pois, geralmente, não podíamos comer de faca e garfo, apenas com uma colher, o que nos obrigava a “desenrascar”, nem que fosse à mão;

5. Os “duelos” com outros cursos em que, basicamente, tínhamos que responder sempre que “nos atacassem”;

6. A praxe do pijama, onde andávamos à noite na rua de pijama. Era realmente… diferente;

7. Quando tínhamos que agarrar e, posteriormente, falar com formigas e dizer-lhes “coisas boas” sobre o nosso curso;

E pronto estas foram algumas das praxes (divertidas) que me lembro até ao momento! Foram realmente diferentes e já deixam saudades!

E vocês conhecem alguma destas praxes académicas? O que acham sobre este assunto?