Desde
pequena que sempre me esforcei por fazer/ter uma letra bem redondinha e bonita.
Recordo-me de passar horas e horas de volta dos cadernos de linhas a treiná-la
e a aprimorá-la. Queria e tinha gosto em fazê-lo.
O
tempo foi passando e a letra “de primária” sempre se manteve. Ainda tentei
alterá-la passado alguns anos, por a achar “um pouco infantil”, mas sem
sucesso. Parecia que a escrita não fluía naturalmente e que estava sempre em
esforço. Assim, aceitei-a e, atualmente, ainda a mantenho.
Na escola básica cheguei a ganhar alguns concursos de caligrafia que só me deram uma certeza: ainda bem que não mudei de letra. Aquela sou eu. Aquela é a forma como escrevo. A forma verdadeira como me expresso.