30 de agosto de 2023

Ideia não (gulosa) #9

Esta “ideia” não é um doce ou uma sobremesa, mas é bem gulosa! É mais um “salgadinho”, com um toque doce: queijo camembert com uvas e pistácios. Uma verdadeira bomba deliciosa! Uma ótima entrada ou um incrível lanche. Provem que vale bem a pena!

Queijo camembert

O que me dizem desta sugestão?

28 de agosto de 2023

E o marcador do mês é… #74

Estamos no final do mês de agosto! Por isso, é altura de vos mostrar o MARCADOR DO MÊS!

Assim, o marcador eleito pertence a Portugal e é este:

 

O que acharam desta escolha? Concordam ou escolheriam outro?

23 de agosto de 2023

A Marta quer saber… #23

Estamos em agosto e apetece-me fazer mais um quizz nesta rubrica mas, antes disso, deixo-vos com a última solução, assinalada a cor-de-rosa:

 

Polónia


A que lugar pertence o marcador apresentado em cima?

 

a) Ucrânia;

b) Polónia;

c) Bulgária;

d) Alemanha;

 

A resposta correta era Polónia, mas qual será a deste mês?

 

Portugal

A que lugar pertence o marcador apresentado em cima?

 

a) França;

b) Espanha;

c) Portugal;

d) EUA;

 

(a solução sairá em breve, juntamente com outro “quizz”)

 

Qual é o vosso palpite? Alínea a), alínea b), alínea c) ou alínea d)?

22 de agosto de 2023

Pessoas inspiradoras #2

Hoje apresento-vos mais uma pessoa inspiradora. Mesmo muito inspiradora! A Ana Rita Cortez.  Que tem uma história de vida marcante e que vale tanto a pena conhecerem. 

Não a conhecem!? Então espreitem a pequena entrevista que lhe fiz e que tenho o gosto de partilhar convosco:

1. Para quem não te conhece, quem é a Ana Rita Cortez de forma resumida? 

Esta é uma questão tão complexa tendo em conta a Ana Rita Cortez que tu própria conheces de há tantos e tantos anos...

Sou a Ana Rita Cortez, tenho 31 anos (quase 32 na verdade), sou licenciada e mestre em Ciências da Educação e tenho formação em marketing e comunicação digital.

Trabalhei 7 anos como formadora de adultos numa Universidade Sénior, fui técnica da área social de uma instituição humanitária não governamental bastante conhecida por 1 ano e fui diretora de uma revista digital por 4 anos e meio (a Blogazine, lembraste?).
Sou criadora de conteúdos digitais desde 2009, gestora de redes sociais desde 2017 e diretora de um conhecido parque de diversões (o Feijão Verde Coimbra) desde 2018.

Mas o meu papel mais importante na atualidade é o papel de mãe... E caramba. Eu sabia que queria muito exercer este papel, só não imaginava o quão incrível ele seria.

Continuo a ser uma mulher que não sabe estar quieta, que faz coisas absolutamente distintas, que dorme muito pouco (basta entenderes que te estou a responder isto quase às 3h da manhã) e que se divide entre amigos e família para chegar a todo o lado. Perdi + de 70kgs, mudei a minha vida alimentar e de atividade física...  Sou eu... Sou assim... Cresci, mudei muito, tracei novas metas e objetivos... Sou uma pessoa diferente mas... Não é esse o propósito da vida?

 

2. És uma verdadeira lutadora e por isso mereces fazer parte desta rubrica. Como foi o processo de perda de peso? O que te fez “dar o clique”?

Foi UM processo, literalmente. Nunca fui uma criança magra, sempre estive acima do peso. Passei a vida toda em nutricionistas, daqueles que te dizem "não coma arroz, massa nem batatas" (o que felizmente, hoje em dia, sabemos que é totalmente errado), fiz N dietas que resultavam numa micro perda de peso e num rápido ganho de peso (e + alguns quilos para além dos que tinha perdido)...

O clique dá-se no auge dos 140 e muitos quilos, quando penso que um dia quero ter filhos mas que se estiver "assim" não conseguiria baixar-me, correr atrás deles, ficaria muito cansada com pouco... Já acontecia com os meus sobrinhos... Eu queria MUITO ser mãe. Queria. Sabia que ser mãe com 160kgs seria perigoso, desconfortável e não seria benéfico para mim nem para o bebé. Seria impossível acompanhar um filho assim... E foi isso exatamente que me levou a querer fazer a cirurgia e perder peso.

Se algum dia imaginei perder + de 70kgs? NUNCA! 

Os primeiros 9 meses foram MUITO DUROS! Eu fui a exceção à regra. Vomitei as entranhas, como costumo dizer. Não tolerava nada. Lembro-me da altura que não tolerava carne de vaca, tomate ou até pão (o que eu passei nas tentativas para conseguir voltar a ingerir pão)... Imagina que para quem faz bypass, o estômago é cortado, fica reduzido a pouco mais de 200ml (depois volta a crescer, daí o tão importante cuidado par a vida) e se comerem ou beberes um pouco de mais... VOMITAS. É a minha realidade.

Atualmente já tolero praticamente tudo, apenas fiquei intolerante a carne de porco (que também não me importo pois não era fã). Leitão (como bairradina que sou), só 1 vez por festa, já deixei de o vomitar mas é sempre um risco...

Além de uma clara mudança de hábitos alimentares e de uma relação positiva com a comida (sempre acompanhada por uma equipa multidisciplinar no hospital onde fui operada) e pela fantástica nutricionista Mariana José, do Nutrir a Sorrir (https://www.instagram.com/nutrirasorrir/), mudei TOTALMENTE os meus hábitos de exercício físico. Comecei a treinar no Moisés Premium Studio, em Coimbra(https://www.instagram.com/moisespremiumstudio), com PT. Parece irrelevante mas não é. Não conseguiria manter o foco se treinasse num ginásio comum com 1000 outras pessoas. Possivelmente já teria desistido, como tantas outras vezes.

Eu ganhei uma nova vida!

 

3.    Para quem está numa situação semelhante, que conselhos podes dar? Qual/Quem foi a tua maior motivação? 

Se não têm assim tanto peso a mais, tentem por tudo perder por vocês, sem cirurgia. Procurem uma boa nutricionista, que se identifiquem, que esteja de facto alinhada com a realidade e com o a vossa vida.

Porque não... Isto da cirurgia não é, de todo, o caminho mais fácil. É um processo longo (quer na espera pela cirurgia, quer depois no pós operatório) e doloroso!! Entendam que no 1º mês pós cirurgia tive um super marido que até as cuecas tinha de me tirar para eu fazer xixi, tinha de me ajudar a sentar e levantar, tinha de me ajudar a tomar banho... Não é mesmo fácil.

Agora, se realmente estão num ponto que não tem retorno, como eu estava com 160kgs... SIGAM EM FRENTE! Pensem que nenhuma dor que tenham pode ser tão má como morrerem de ataque cardíaco por terem excesso de gordura (isto é só um exemplo mas acho que dá para passar a mensagem. É doloroso mas vai valer a pena!).

A minha maior motivação foi mesmo o Oli, o meu filho de 3 meses. Como expliquei, eu queria MUITO SER MÃE e sabia que não era com 160kgs que teria uma gravidez saudável ou que podia acompanhar um filho... Por isso, ele, sem ser nascido nem imaginado, foi o meu maior alento!

O meu maior apoio...? O Peter! Foi ALTAMENTE INCANSÁVEL! Tive a certeza absoluta que tinha casado com o homem certo no pós cirurgia.

 

4. Mudando de tema: És uma "influencer" real e, por isso, as pessoas confiam em ti e nas tuas escolhas. Achas que, hoje em dia, é fácil ser "influencer"? Que qualquer pessoa faz publicidade a qualquer marca mesmo que os seus produtos não sejam os melhores/ não funcionem? Há muitas pessoas que não apanham o "comboio da noção"? 

Eu costumo dizer que não sou influencer, sou "influcenas". Influencer para mim (e para a maioria do público em geral) é aquela pessoa que é paga para falar de algo e fala, independentemente se usa, se gosta, se tudo. E muitas influencers que vemos por aí têm seguidores comprados (algo que me custa a crer que em pleno 2023 as marcas não consigam avaliar e continuem a pagar a pessoas que chegam a ninguém mas isso já são outros 500!!). Eu não sou esta pessoa. Ainda há dias partilhei no storie uma campanha que recusei por não me identificar com a marca, com o produto, por não ser algo que usasse. Imagina, tu que me segues sabes que sou cara de que marca de maquilhagem? A Flormar, certo? O que te passaria pela cabeça se do nada promovesse uma base da marca XPTO que é vegan e amiga do ambiente e bla bla bla e metesse #PUB? EXATAMENTE! "Só está a falar porque foi paga" - olá, o ano é 2023 e isto é uma influencer. Por isso, não me considero de todo "Influencer". Sou só a Cortez, uma miúda que é real, partilha umas coisas e tem algumas parcerias criteriosamente selecionadas porque não faz do instagram vida.

Agora, é difícil ser "influcenas", claro. As marcas têm a máxima de só ver números e 95% delas prefere pagar 500€ por um post a alguém que tem 50 mil seguidores indianos ou brasileiros, que não tem likes, que tem os gostos ocultos nas publicações, tem o selo de verificado do instagram (pago) e não converte vendas do que 200€ à Cortez, que tem 8600 seguidores reais, que tem um público fiel, que realmente converte vendas. É triste mas é real. Safam-se algumas marcas.

O alfa da noção não passou DEFINITIVAMENTE na estação de muita gente. Ahah

Mas pegando por aí partilho aqui algo que me faz MUITA confusão no instagram de hoje em dia: as supé empreendedoras donas do seu tempo que trabalham onde querem, quando querem, à hora que querem, que criam um império, só falam para raparigas e apregoam aos 7 mundos que trabalhar por conta própria é que é e que as pessoas se deviam despedir para correr atrás do sonho. QUE CHATAS! O que seria do mundo se todos fossemos empreendedores, donos do nosso tempo, trabalhássemos onde quiséssemos, quando quiséssemos, à hora que quiséssemos e criássemos todos o nosso império? QUE CHATAS! O que seria do mundo se ninguém trabalhasse por contra de outrem? QUE CHATAS! Pronto, já disse, já estou mais leve.

 

5.   Por fim, quem te inspira diariamente?  

Quem me inspira diariamente. É uma pergunta difícil e que realmente me faz pensar. Inspiram-me muito as minhas mães, por todo o percurso de vida delas, por serem efetivamente uma referência para mim. De resto, acho que me inspiro em mim própria, confesso. É um pouco egocêntrico, é, mas eu sou a pessoa que menos gosta de estar parada, que acredito sempre que qualquer que seja a minha missão em algo da minha vida tem um propósito.

Obrigada Ana Rita! Era mesmo isto