Na escola, como na vida, sempre fui
muito aplicada e dedicada. Recordo-me de, na escola primária, dar mais atenção
às barbies do que aos livros. No entanto, os estudos nunca ficavam para trás.
Primeiro fazia os trabalhos de casa (rápido!), para depois ter “todo o
tempo do mundo” para brincar.
Quando fui para o ensino básico e,
tendo em conta que tinha uma diversidade muito grande de disciplinas, tive que
me aplicar mais para conseguir manter as notas e esquecer por um bocado as
brincadeiras (apesar de as fazer na mesma!). Na altura não era uma aluna
brilhante. Tinha notas razoáveis. Era uma aluna intermédia.
No secundário, mais concretamente a
partir do décimo primeiro ano, e depois de ter tido algumas experiências pouco
positivas com alguns professores, comecei a tornar-me boa aluna.
Estudava imenso e foi aí que descobri a (minha) verdadeira forma de
estudar. Aquela que funcionava para mim. Não tinha que decorar nada, tinha
apenas que perceber a matéria e lê-la em voz alta.
Posteriormente, entrei na Universidade,
com boas notas, na minha primeira opção e o Curso correu bastante bem. Aliás,
depois disso foi sempre a subir (as notas). Mestrado e Pós-Graduação.
O que quero dizer com isto? Que, no meu
caso, inicialmente, não era uma boa aluna, mas com tempo, esforço e dedicação a
100% consegui tornar-me. Lá por, no início, as coisas não correrem como
esperamos, não quer dizer que tenham de terminar assim. Tudo depende de
nós.