Hoje
o (meu) Pai celebra 61 primaveras, mas ninguém lhe dá essa idade. Tem um
espírito tão jovem que, para mim, parou nos 43 anos. Aliás, recordo-me de, desde o meu terceiro
ano até ao sétimo, o Eng. Válter, como os clientes o tratam, sempre teve essa
idade (sou uma querida!).
É
muito fácil gostar do meu Pai. Para além de simpático, está rodeado de boa
energia e alegria. É brincalhão (e trapalhão!), beijoqueiro e tem um
sentido de humor “diferente”. É “workaholic” e, por isso, os seus
clientes “não incomodam nada”.
É
um empresário de sucesso e ama o que faz. Adora trabalhar com os seus
“carrinhos” e, se pudesse, passava lá o dia e a noite. É teimoso, “devorador de
fruta” e adora ler Saramago, nomeadamente, sublinhar as partes importantes das suas
obras.
É
um pai fantástico, amigo do amigo, tendo o maior orgulho na família que
construiu. Sei que tem muito orgulho em mim e nas minhas conquistas. Querendo
ou não, sou, claramente, a versão feminina do meu Pai. Nunca me lembro de nada,
sou trapalhona e tenho um sentido de humor pertinente. Agarrado a isso, ainda
acrescento a teimosia e, às vezes, a alegria.
Pai,
parabéns! Desejo-te um dia muito feliz e especial. Continua a ser verdadeiro e “sem
papas na língua”. Continua com a alegria que tanto te carateriza. Continua a
ser o melhor pai do mundo.
Obrigada
por tudo. Sabes que gosto muito de ti e que, se precisares e, for possível,
dar-te-ei um (grande) abraço. És, sem dúvida, uma pessoa fundamental que me
acompanha sempre, especialmente, nos dias mais relevantes da minha vida: