Quando somos
crianças, facilmente perdemos a noção e perceção do medo e, muitas vezes, a
curiosidade “fala mais alto”. Queremos descobrir coisas novas e, se possível, mexer
em tudo. Somos crianças e, acaba por ser normal, não é verdade!?
Recordo-me que,
quando era pequena era muito curiosa (ainda
o sou, por acaso!) e adorava descobrir e aprender coisas novas. Lembro-me
que, nesta altura, tinha alguns medos, como o medo do escuro, o do “bicho
papão” (que nem sabia bem o que era!)
e, claro, de cães. Todos passaram
com o avançar da idade, exceto o último que continua a ser uma fobia contínua.
Gosto imenso de
cães, no entanto tenho medo deles (na
generalidade!). Nunca fui mordida, mas, creio que este “trauma” surgiu
quando era criança e, na casa dos meus avós havia o “Loxoto” que era
completamente doido! Saltava como se não houvesse amanhã, corria atrás de mim e
do meu irmão feito maluco e deitava-me muitas vezes ao chão, em jeito de
brincadeira. Portanto, fiquei com medo.
Atualmente, para
além de ter medo de cães, também, tenho medo
de foguetes (não lhes acho piada
nenhuma, confesso!), de palhaços
e bêbados porque, muitas vezes,
estão descontrolados.
De salientar que o
meu principal medo, a nível pessoal, é perder
os “meus”, alguém de quem gosto muito e com quem lido todos os dias.
Assim sendo,
concluo que tenho muitos medos, mas, acho que o importante é saber contorná-los
e lidar com eles da melhor forma possível. Temos que aproveitar bem a vida e
esquecer (nem que seja por momentos!),
aquilo que mais nos aflige. Afinal só se vive uma vez, não é verdade!?