31 de maio de 2021

O (meu) irmão

Hoje, dia 31 de maio, comemora-se o Dia dos Irmãos. E o meu é um grande homem. Para além de ser uma pessoa incrível, tem um grande sentido de humor. É leal e muito trabalhador. Gosta muito de dormir e de ver o Benfica (a ganhar, de preferência!). Tem uma memória de elefante e, por isso, nunca se esquece do que realmente importa. E eu nunca me esqueço dele. Por isso, David, desejo-te um feliz dia! Que sejamos sempre companheiros e que continuemos a partilhar momentos inesquecíveis!

30 de maio de 2021

Marta e… a (pouca) memória de elefante

Não sei se vocês também são assim, mas eu tenho uma memória muito fraca. São poucos os acontecimentos que me consigo lembrar na totalidade. Se me perguntam se me recordo de alguma coisa que aconteceu no passado, geralmente, não me lembro. No entanto, se olhar para as fotografias que por lá tirei, já me consigo lembrar de alguma coisa. Sempre fui assim. Esquecida. E, confesso que, apesar de não gostar muito de ter esta caraterística, já me habituei. E felizmente os outros, que me conhecem verdadeiramente, também.

 

Vocês têm memória de elefante ou são como eu, esquecidos?

29 de maio de 2021

Por trás dos livros #4

Estamos num mês especial, por isso, esta rubrica também é bastante especial! Desta vez, não entrevisto, mas sou entrevistada. E por quem? Por uma das pessoas que mais me inspira. Não só na literatura como na vida: a minha mãe.

Assim sendo, destaco as questões e as respetivas respostas às mesmas:

1.Lembro-me que quando eras criança se te ofereciam um livro não apreciavas mesmo nada. O que te fez mudar?

Creio que foi na adolescência que se deu o “clique”. Antes dessa altura, nunca tinha lido uma boa obra, por isso, achava que eram “todas iguais”, ou seja, uma grande seca! Estava enganada. Comecei por ler obras de escritores portugueses e gostei porque me identificava com aquilo que lia. Porque achava que fazia sentido. E acho que foi a partir daí que a literatura começou a fazer parte da minha vida e ainda bem!

2.Recordas o título do livro que marcou a tua viragem relativamente à leitura?

Não, não me recordo. Sou tão esquecida que não tenho ideia de qual terá sido a obra em causa!

3.Qual o género literário que preferes? E porquê?

Adoro romances e biografias. Os primeiros porque eu sou uma romântica por natureza e “transbordo” de felicidade quando as personagens se apaixonam. No entanto, gosto de romances pouco óbvios. Não gosto daqueles que desde que lemos a primeira página já sabemos como termina. As segundas porque são verídicas e gosto de conhecer as histórias reais de cada pessoa.  

4.Porque gostas de ler? O que sentes quando lês um livro que consideras bom?

“Ler é viajar sem sair do lugar”. E, com o confinamento, foi muito bom poder “viajar”! Gosto de ler porque vivo, na primeira pessoa, as histórias e as experiências de cada pessoa/personagem. Gosto de aprender com aquilo que leio e, quando tenho a “sorte” de ler um bom livro consigo fazer isso mesmo. Por isso, só posso ficar bastante contente!

5.Alguma vez te aconteceu desejar que o livro que estás a ler não acabe? Recordas algum desses momentos?

Sim já me aconteceu algumas vezes. A mais recente foi com a obra de Isabel Allende “Mulheres da minha alma”. É uma espécie de biografia que conta as histórias mais pertinentes da vida desta escritora. É tão interessante que se lê num ápice. Gostava que não tivesse acabado.


28 de maio de 2021

Marta e… a memória de infância

Uma das memórias mais bonitas que tenho de infância é da comida (boa) que a minha avó fazia diariamente. Assim que chegava da escola e entrava em casa para almoçar, os meus olhos brilhavam e o meu sorriso teimava em não desaparecer: a minha avó tinha feito a minha comida preferida: ovo mexido com costeletas de borrego, batata frita e alguma (pouca!) salada. A sopa existia, mas geralmente, ficava tão cheia com o segundo prato que já não conseguia ir ao primeiro (era esperta!).

Recordo-me que o cheirinho se alastrava a toda a casa. E que maravilhoso que era. Lembro-me também que, ao fim de semana, havia sempre algum doce ao almoço. Pudim, farófias, gelatina ou bolo de bolacha. Eram as opções mais habituais. Para mim, qualquer um era bem-vindo. No que respeita às sobremesas, era (sou!) pouco esquisita.

Lembro-me ainda que a minha avó se orientava por um livro de receitas “O Mestre Cozinheiro” sempre que queria inovar na cozinha. Essa obra está na minha estante e já foi usada algumas vezes. No entanto, confesso que, apesar de seguir a receita à letra, a comida da avó tinha outro sabor e esse é inimitável.

Quais são as vossas principais memórias de infância?

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